UMA VIAGEM FANTÁSTICA COM O CAPITÃO FANTÁSTICO

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  Devem ter se passado 10 meses desde a minha última postagem, e fiquei pensando seriamente se deveria tentar voltar ou não. Mas algumas coisas são inevitáveis, assim como a alegria que é poder escrever aqui (mesmo achando que ninguém, ou quase ninguém, lerá isso). Ainda não sei se haverá uma continuidade de recomendações, mas se houver uma grande aceitação, teremos uma contaminação radioativa bem ampla por aqui.

  Para iniciar o nosso queridíssimo ano de 2017 com o pé direito, escolhi um filme que assisti recentemente e me encantei: Captain Fantastic, dirigido por Matt Ross. 





   Sinopse: Ben (Viggo Mortensen) é pai de 6 crianças. Ele, juntamente com a esposa, criaram os filhos na floresta, educando-as, ensinando-as a sobreviver e atacar inimigos. 
A vida deles repentinamente muda quando a mãe das crianças comete suicídio, e eles devem ir ao seu funeral e encarar um novo mundo recheado de experiências novas.



  O filme conta com uma atmosfera toda amorzinho. É visualmente incrivelmente belo! Nota-se o capricho por trás das cores, ângulos e vestuários. A delicadeza e inocência dos personagens se mostrou pra mim de uma forma arrebatadora e me acertou em cheio. 
  Há sim alguns furos no roteiro, coisas que poderiam talvez ter sido melhores trabalhadas. Isso prejudica o filme como um todo? Eu, particularmente, acredito que não. Mas claro que há quem discorde. Mas o mundo é assim, não?! Nem todos concordam e a vida que segue.


   Após o filme, refleti muito até mesmo sobre a minha vida. Acho que nada nos é útil se não houver conhecimento envolvido, e muitas vezes trata-se de autoconhecimento. Refletir sobre a vida, o passado e o futuro, e o que estamos fazendo com o nosso presente. 
  No filme temos um sistema educacional imposto às crianças, na qual acaba se perdendo alguns tipos de aprendizado, o que não é visto por bons olhos por pessoas fora desse sistema. O que se perde e o que se ganha com isso? O que é certo e o que é errado? Pra mim, de fato, algumas coisas são futilidades consumidas desesperadamente por uma sociedade mecânica, mas a vivência nessa realidade também pode nos fazer crescer em alguns aspectos. Cabe a nós mesmos fazermos uso de nosso conhecimento diário para sabermos o que é o melhor para nós mesmos. Eu acho que divaguei um pouco aqui, me perdoem, é difícil se expressar as vezes. Mas é claro, essa é a minha visão do filme, outras pessoas podem ter interpretações diferentes.
  
  Uma coisa que me deixou encantada, é que o filme tem um Q de Wes Anderson, e sendo apaixonada pelas obras do diretor, fica ainda mais fácil entender o encantamento que Capitão Fantástico lançou em mim. rsrs

  Infelizmente não consegui adicionar o trailer do filme, mas deixarei o link >AQUI< para os interessados. Em consequência dessa desventura deixarei minha cena preferida abaixo, e alerto a possíveis spoilers que essa cena pode conter.


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