[JUNHO] "SOBREVIVER MAIS UM SOL!" ESTRELANDO MARK WATNEY COMO...PROVAVELMENTE Q - PERDIDO EM MARTE, DE ANDY WEIR

14:13

DIÁRIO DE BORDO: SOL 6 
Estou ferrado.
Essa é a minha opinião abalizada.
Que fique registrado: não morri em Sol 6. O restante da tripulação certamente achou que eu tivesse morrido, e não posso culpá-los. Talvez decretem um dia de luto nacional em minha homenagem e minha página na Wikipédia vá dizer: "Mark Watney foi o único ser humano que morreu em Marte."
E, provavelmente, isso estará correto.


  Tudo começou quando decidi visitar um amigo (o Nando). Eu estava super animada por finalmente ter conhecido o astronauta Marcos Pontes, e queria contar tudo pra ele. Foi então que ele me falou desse livro que apresentarei no post de hoje. Naquele dia, eu não sabia, mas Perdido em Marte seria o meu livro favorito.

Ouça a música tema escolhida pelo protagonista clicando >aqui< ~sim, disco music!~

  Imagine se Náufrago (sim, aquele filme do 'Wiiiiiilson!') se passasse em Marte. Seria a maior loucura, não é?! Bem, é exatamente o que acontece nesse livro (acho que o título já entrega meio que tudo). A NASA começou a fazer pesquisas no planeta vermelho enviando missões. Em sua terceira missão, a Ares 3, ocorre em seu 6º dia - ou no Sol 6 como é feito a contagem lá- uma tempestade tão forte que a missão é abortada, podendo oferecer riscos para os astronautas.

  Enquanto correm para o VAM (veículo de ascensão em Marte), que os levará para a nave Hermes, que está na órbita do planeta e é a nave que faz o caminho Terra-Marte, um acidente acontece: uma antena é arrastada pelo vento forte e perfura um dos astronautas (Mark Watney) o arrastando para longe. Toda a tripulação tenta procurá-lo, mas com a tempestade e sem os sinais vitais de Mark sendo indicados, eles devem seguir o regulamento e deixar seu corpo para trás para que não coloque em risco os outros astronautas.

  Mas TCHARAM, Mark está vivo! Na verdade, a antena só fez um corte, e o sangue que escorreu acabou servindo como um tampão para a abertura no traje, que manteve a sua pressão. 
  Agora ele está sozinho em Marte, sem comunicação com a Hermes ou com a Terra, com alimento, água e oxigênio limitados, planejando tentar se manter vivo até a Ares 4 chegar em Marte, que vai acontecer em uns 4 anos.

  Decidi numerar todas as razões que me fizeram gamar nessa obra fantástica:
1. Eu amo astronautas, e amaria ser uma. Adoro ficção científica, e esse tipo de temática sempre me atrai;
2. Além de um enredo muito bom, Andy Weir escreveu muito cientificamente. Temos o diário de bordo de Mark ao longo dos sóis, e de todas as coisas mecânicas, químicas, eletrônicas e botânicas que ele precisa fazer para permanecer livro; 
3. Mark Watney é um dos melhores personagens que eu já conheci. Ele realmente luta pela sua sobrevivência, e não fica chorando em um canto. Ele é criativo e genial, além de ser extremamente engraçado (sério galera, eu morri de rir em vários momentos);
4. Achei interessante ele não nos dar descrição dos personagens, então eles podem ser exatamente como quisermos. Devo dizer que na minha cabeça o Mark sempre foi o Matt Damon.
5. Eu fiquei com o coração na mão o livro inteiro! Sabe o que é as  coisas darem errado até a última página?! Na verdade, todo o livro é mais ou menos assim:


DIÁRIO DE BORDO: SOL 34 
As coisas finalmente estão saindo como eu quero. Aliás, estão ótimas. Enfim, tenho uma chance de sobreviver!
DIÁRIO DE BORDO: SOL 37 
Estou fodido e vou morrer!

6. O livro, apesar de todos os termos técnicos, não é demorado para ler (li em 2 dias lindos). Ele é aquele típico livro que te prende.
  O livro é lindo como um todo, até com uma capa emborrachada. (*.*) E para quem não sabe, ele será adaptado para os cinemas, com direção de Ridley Scott, e claro, estralado por Matt Damon (por isso eu sempre imaginava ele).
Hoje (7/06), acabei vendo um RT no twitter da NASA, onde um astronauta falava sobre uma Jornada para Marte. Acabei clicando no link e BUM, lá estava esse lindo vídeo do filme em que o Mark Watney fala com a tripulação antes de chegarem ao solo marciano.

  Não consegui largar este livro! É a rara combinação de uma ótima trama original, personagens incrivelmente reais e uma precisão técnica fascinante. É como um episódio de MacGyver na Ilha Misteriosa. - Astronauta Chris Hadfield.

  Agradecimento especial ao Luis Felipe que me deu o livro. Foi o melhor presente do Universo!


DIÁRIO DE BORDO: 61
  Por que o Aquaman consegue controlar baleias? Elas são mamíferos! Não faz sentido.

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1 comentários

  1. Primeira pessoa que vejo que tbm considera perdido em marte o livro preferido,livro incrivel sempre sera meu preferido

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